Agostinho de Hipona:

"Não sou o único que deseja isto [desejo pelo estado abençoado da felicidade], nem são poucos os que compartilham comigo: todos, sem exceção, anseiam pela felicidade (...) Todos concordam que desejam ser felizes (...) Podem procurar a felicidade de maneiras diferentes, mas todos tentam da melhor maneira que podem alcançar o mesmo alvo, isto é, a alegria."
Todos estamos a procura de algo em comum, sim, algo muito importante: A felicidade!
E de variadas e muitas vezes estranhas maneiras são usadas para que alcancemos alegria e felicidade. Procuramos realização de sonhos e também de atenção a "necessidades imediatas" para com isso despertar um sentimento feliz.
Passamos nossos dias batalhando pelo Reino; pelos estudos, pelo trabalho, onde a essência deve (ou deveria) ser como resultado a realização profissional; por relacionamentos (seja familiar ou conjugal). Enfim, queremos ser felizes em tudo o que fazemos, e Deus realmente plantou isto em nós.
No entanto venho levantar uma questão: Será que somos felizes em nossas procuras?
Há uma frase que diz: "O fim justifica os meios." Ou seja, não importa o que eu faça, como faça, e nem quem saia ferido, o importante é alcançar o que desejo. Onde quero chegar com isso? É autêntico querer e ser feliz, são corretos os meios como: estudar, trabalhar, dedicar tempo as pessoas, sonhar... Mas quando disse lá no início que estranhas maneiras são usadas para que alcancemos alegria e felicidade, me refiro aos meios usados de maneira totalmente desvairada, momentânea... E geralmente "O fim justifica os meios" é dado a "necessidades imediatas", as quais tornam-se tão importantes, sobrepondo a todos os nossos sonhos e a necessidade real, isto é, Deus!
Vale alcançar algo que quero muito, e que para isso o meio seja desobedecer e magoar meus pais? Vale a alegria de uma realização que para ser alcançada o meio necessário seja pisar nas pessoas? Vale exaltar o ego, e meio seja perder a humildade? Vale procurar, procurar e no fim continuar infeliz?!
"Esta paz é a presença de uma alegria inescrutável. (...) Não porque Deus dá saúde, prosperidade e propriedade, mas porque Deus é o lugar de descanso da nossa alma." Piper, John. O legado da Alegria Soberana. pág. 70.
Com convicção afirmo o mesmo que Agostinho:
"Aquele que tem Deus é feliz."
"Fizeste-nos para ti e nossos corações não encontram paz enquanto não repousam em ti."
Se me alegro em Deus, e faço conforme Mateus 6. 33, encontro felicidade não pelo o que recebo, e sim por procurar a verdadeira Fonte da Alegria, as demais coisas são acrescentadas com toda certeza!
_Por Fran
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