"Naquele mesmo instante a cortina que separava o lugar Santíssimo do Templo foi rasgada de cima até embaixo."
Mateus 27.51, BV
Tanto no templo móvel construído por Moisés no deserto como no templo fixo construído por Salomão em Jerusalém, havia um compartimento rigorosamente fechado ao público.
Chamava-se Santo dos Santos ou Lugar Santíssimo. No interior desse recinto privado havia um único móvel — a arca da aliança — que guardava três preciosidades históricas: as duas placas de pedra com os mandamentos escritos nelas, a vasilha de ouro com dois litros de maná e a vara de Arão e seus brotos (Hb 9.4). Por cima da arca ficava uma tampa de ouro artisticamente trabalhada.
Entre o recinto privado (o Lugar Santíssimo) e o recinto público (o Lugar Santo) havia um espesso véu de três cores que separava um lugar do outro, indicando claramente a separação que deveria haver entre Deus (absolutamente santo) e o ser humano (absolutamente pecador). Esse véu só foi rasgado, só foi rompido, só acabou, no preciso momento em que Jesus entregou o espírito e morreu, por volta das três horas da tarde da Sexta-Feira da Paixão (Mt 27.51; Mc 15.38; Lc 23.45).
Ó meu Deus, graças te dou pelo rompimento daquela cortina que me separava de ti!
Retirado de Refeições Diárias com Jesus (Editora Ultimato, 2010)
Fonte: Meditação Diária - Ultimato
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